terça-feira, 29 de março de 2011

Esse é um dos nossos.

Josias Monteiro, um jovem dramaturgo, nascido em Macapá-1981, sua linguagem simples retrata a vivência que exerce como ator desde 1996; seu primeiro texto “Ide” teatro para juventude, foi escrito aos 17 anos (1997), na parceria de Adão Pinheiro (18), e teve ótima repercussão no cenário gospel local. Aos 18 encabeçando o grupo Cá entre nós, conduziu a criação do texto de classificação livre “Quem matou curupira?” encenado por este e por outros grupos, recebendo destaque em 2004 quando o Grupo de Teatro do SESC/AP, coordenado pela diretora Zeniudes Pereira, deu grande significado ao trabalho ao Montá-lo, exibindo nas feiras de livro e visitas a escolas públicas. Em 1999 com uma nova pratica de teatro voltado para infância, pois vivenciava um importante ano de estágio do magistério, a partir das experiências em sala de aula, escreveu “Uma mosca mixuruca” para ser encenado pelo grupo Cá entre nós. A partir do ano de 2000 até meados de 2004 dedicou-se a linguagem circense, escrevendo textos menores para a comédia pastelão como “Marri e matuto”, “O mágico Bolin Brok” e “Sujos e mundos”. Encenados em escolas e programações da cidade. Este novo contato com a linguagem circense resultou em uma pesquisa sobre o palhaço a partir da linguagem lúdica da criança, culminando no texto para a infância “A língua solta do menino Joca” encenado pelo grupo Eureca, obtendo grande sucesso local e recebendo a Bolsa Funarte de estímulo ao circo/ FUNARTE-MINC em 2005.
Em 2006 precisou passar 3 anos afastado de sua cidade para lecionar em outro município, dedicou-se então a escrever sobre a cultura do norte, assim como sobre as riquezas naturais de seu Estado, surgindo então, “O Auto do rio Oiapoque” ganhando apoio da FUNDAÇÃO ESTADUAL DE CULTURA para ser encenado naquele município, recebendo o título de maior produção teatral já realizada no mesmo; também escreveu “A saga de Jurubeba”, “As mangueiras da cidade ou As andorinhas não voltarão” e “As filhas da matinta” este ultimo ganhou em 2008 pelo Grupo Eureca o Prêmio Mirian Munys de Teatro-MINC, ainda neste ano ao retornar a Macapá, idealizou o projeto social chamado “ParaZinho”, iniciativa que alcança crianças em situação de vulnerabilidade social com os benefícios do teatro; para este escreveu “O Auto da Infância” e “ Pegadas na Areia – Resgatando a infância” encenados até hoje pelo projeto nos períodos de Semana Santa e Natal. Josias continua escrevendo para infância e juventude, “O ratinho Roirroi” e “Dona Só Sozinha de Só Eu”, são outros exemplos; mas ultimamente alguns de seus textos tem a temática adulto “O louco e a carcereira ou Um poema por um sonho” e “Vaca magra e Carne seca”. O primeiro aborda a esquizofrenia como tema central, divulgando o tratamento e desmistificando mitos e tabus; o segundo é baseado em uma história real, acontecida em Carolina do maranhão em meados da década de 80. Conta a história de uma moça traída pela amiga e desprezada pelo pai ao engravidar indesejadamente aos 18 anos.
Josias Monteiro coordena hoje um projeto de estímulo à leitura, tem registro na biblioteca nacional e seu projeto é um ponto de Leitura do MINC. Aos 29 anos, tem uma filha chamada Isabele, já plantou muitas árvores e pretende lançar até agosto deste ano, quando completa 30, um de seus dois projetos já em andamento, “A coletânea de textos de teatro para a infância – Falando em leitura?!” ou seu livro “2:00H AM” Romance inspirado na sua vivência com a arte e o mundo espiritual.
Em processo de pesquisa: “Uma cova para meus filhos” – Texto que fala sobre o maior naufrágio do Brasil, o Sinistro do Novo Amapá. Uma homenagem as mais de 200 famílias de uma cidade tão pequena, Macapá década de início da década de 80, que choraram a morte de um ou vários entes queridos. Conclusão: Dezembro de 2011
Saindo do forno: “História mais linda do mundo ou Um cordel para Jesus”. A narrativa fala de um pai com seu filho, ambos artistas de rua, vendedores de Cordel, onde têm uma missão, contar a história do Nascimento de Jesus e vender Cordel. Só falta registrar. Duração máxima 45m.

Macapá, março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gente da gente - A bonequinha de pano


O espetáculo teatral Bonequinha de pano, primeiro e único texto de Ziraldo escrito especialmente para ser encenado, estréia dias 12 e 13 de março (sábado e domingo) no Teatro das Bacabeiras pelas mãos do encenador Claudio Silva. Trata – se da mais recente empreitada do Ói Nóiz Aqui Traveiz, que contou com o talento a sensibilidade da atriz Sabrina Zahara, que vive dois personagens: a bonequinha Pitucha e sua dona, Leninha, narrando com humor e emoção, a trajetória da criança ao mundo adulto, com todas as suas alegrias, mas também com os seus momentos difíceis. Na equipe constam ainda a participação do cantor e compositor Cléverson Baía que assina a direção musical.
A peça é dividida em dois atos. No primeiro, a bonequinha Pitucha, há muitos anos esquecida no sótão da casa da avó, relembra os momentos marcantes da vida da menina Leninha, numa vivência ambientada em cenários e adereços construídos do ponto de vista da boneca. No segundo ato, a menina, já adulta, reencontra sua antiga bonequinha, descobrindo que o espírito de criança ainda vive dentro dela. Neste reencontro as duas revivem as lembranças de grandes momentos da infância: as brincadeiras de criança, a separação dos pais e o primeiro beijo são apenas alguns dos acontecimentos da vida de Leninha, narrados pela boneca, que conta ainda o seu próprio nascimento, quando sua avó a fez.
Rica em imagens e conteúdos como deve ser uma peça infanto-juvenil, Ziraldo em sua obra trata temas importantes que geralmente são ensinados para as crianças de forma pejorativa, assim, a encenação valoriza todos estes temas abordados pelo autor a fim de garantir um espetáculo para o público de todas as idades.
O Ói Nóiz Aqui Traveiz é uma companhia de artes compromissada com a transformação social de nossas crianças, jovens e adolescentes, preparando – as para um futuro promissor, onde viver em harmonia seja a arma principal de construção da cidadania e da paz. Assim, sempre buscamos concepcionar espetáculos no qual seja possível visualizar mensagem de amor e respeito à vida. Tal preocupação tem nos rendido prêmios nacionais, como: Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua. O grupo encontra em fase de pré - produção do espetáculo Amor por Anexins.

Texto: Ziraldo
Encenação: Claudio Silva
Assistente de Direção: Dan Alves
Direção Musical: Cléverson Baía
Iluminação: Dan Alves
Maquiagem: Sabrina Zahara

Projeto Cenógrafico: Bruno Nunes
Execução de Cenários: Wagner Ribeiro e Agostinho Josaphat
Concepção de Figurinos: Bruno Nunes
Confecção de Cenários: Rosa
Contra - Regras: Washington Silva, Nilton Lima e Aurélio Ribeiro
Produção Executiva: Claudio Silva
Direção de Produção: Dan Alves
Direção Geral: Ói Nóiz Aqui Traveiz

SERVIÇO:
O que? Peça Teatral Bonequinha de Pano
Quando? 12 e 13 de Março de 2011 às 19:00 Horas
Quanto? R$ 20,00
Onde? Teatro das Bacabeiras

OBS: Imprima o panfleto do espetáculo que encontra - se em anexo e pague somente meia entrada! (Repassem aos amigos, colegas, conhecidos, chegados, parceiros, brothers, cumpadre e etc...)